Código
P074
Área Técnica
Geral
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Federal do Pará (UFPA)
Autores
- PEDRO ALVES DE ALMEIDA LINS (Interesse Comercial: NÃO)
- CANTÍDIO JOÃO SILVA TRINDADE JUNIOR (Interesse Comercial: NÃO)
- ROBSON ROBERTO MELO WANZELER (Interesse Comercial: NÃO)
- PAULA RENATA CALUFF TOZZATI (Interesse Comercial: NÃO)
- PAULA CAROLINE COELHO FONSECA (Interesse Comercial: NÃO)
- RAISSA TEREZA CASSEB OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- GRAZIELLA ASSIS MALERBA (Interesse Comercial: NÃO)
- ANA LUIZA GOMES HASS GONÇALVES (Interesse Comercial: NÃO)
- LEONARDO CRUZ XAVIER (Interesse Comercial: NÃO)
Título
SINTOMAS DE OLHO SECO EM ESTUDANTES DOS CURSOS DE ENGENHARIA E DE CIENCIA DA COMPUTAÇAO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA
Objetivo
Verificar a prevalência de sintomas de “olho seco” em estudantes de Engenharia da Computação e de Ciência da Computação da Universidade Federal do Pará.
Método
Estudo transversal realizado nos Cursos de Engenharia e de Ciência da Computação da Universidade Federal do Pará, em Belém, de janeiro a abril de 2013. Utilizou-se questionário epidemiológico para caracterizar o perfil da amostra e o “5-Item Dry Eye Questionnaire” (CHALMERS, BEGLEY e CAFFERY, 2010) para análise dos sintomas, caracterizando os participantes como "certeza", "suspeita" ou "sem suspeita" de "olho seco". Considerou-se significância estatística para testes com p<0,05.
Resultado
Responderam à pesquisa 114 alunos da área da computação. 77,2% eram homens e 22,8% mulheres. 66,7% ocupavam a faixa etária dos 18 aos 22 anos. “Lacrimejamento excessivo” foi referido por 67,5% dos alunos; “sensação arenosa e irritabilidade” por 76,3%; “ardor e picadas nos olhos” por 66,7%; e “cansaço visual” por 93,9%. Verificou-se “certeza de olho seco” em 6,1%; “suspeita de olho seco” em 45,6%; e “sem suspeita de olho seco” em 48,2%. 71,4% dos que obtiveram “certeza de olho seco” e 55,8% dos “com suspeita de olho seco” despendiam >4 horas/dia utilizando academicamente o computador, enquanto o restante despendia 2 a 4h/dia (14,3% e 30,8%) e <2h/dia (14,3% e 13,5%). 56,1% referiram intervalos ao utilizar o computador, porém esse hábito não mostrou benefício relacionado aos desfechos de “olho seco”. Não houve associação entre os desfechos e o tempo decorrido dos cursos. A respeito de sua própria opinião, consideravam ter “olho seco” 42,9% do grupo “certeza", 26,9% do grupo “suspeita" e 5,5% dos “sem suspeita”, demonstrando uma relativa correspondência entre a opinião própria dos participantes e o resultado obtido pela análise dos questionários (Teste G com p=0032).
Conclusão
A maioria dos participantes referia sintomas de “olho seco”, porém, em análise, somente 6,1% obtiveram critérios para certeza.