Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código

P010

Área Técnica

Catarata

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Comite de Etica em Pesquisa (CEP)

Autores

  • OLGA TEN CATEN PIES LAMEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ALIANNE VIOLET ALVES CHICHESTER (Interesse Comercial: NÃO)
  • PRISCILA APARECIDA OLIVEIRA MILHOMEM (Interesse Comercial: NÃO)
  • PAULA RENATA CALUFF TOZZATTI (Interesse Comercial: NÃO)
  • FERNANDA BRAGA C FRANCO RODRIGUES (Interesse Comercial: NÃO)
  • PAULA CAROLINE COELHO FONSECA (Interesse Comercial: NÃO)
  • RENATA FREIRE DE SOUZA GABY (Interesse Comercial: NÃO)
  • RAISSA TEREZA CASSEB OLIVEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANA LUIZA GOMES HASS GONÇALVES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

CATARATA CONGENITA: ASPECTOS CLINICOS E CIRURGICOS EM PACIENTES ATENDIDOS EM UM HOSPITAL REFERENCIA NO NORTE DO BRASIL

Objetivo

Analisar o perfil dos pacientes até 10 anos de idade, submetidos à cirurgia de Catarata Congênita (CC) no Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, determinando perfil socioeconômico, características perinatais, aspectos diagnósticos e clínico-cirúrgicos.

Método

Foram analisados os prontuários de 20 pacientes com até 10 anos de idade, submetidos à cirurgia de CC, dentro do período de fevereiro de 2013 a fevereiro de 2014. Todas as cirurgias foram realizadas no Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, pelo mesmo cirurgião. Os responsáveis pelas crianças foram submetidos a questionário.

Resultado

Dos 20 pacientes, 10 eram do gênero feminino (50,0%) e 10 do masculino (50,0%). A maioria das mães (60,0%) e dos pais (50,0%) das crianças informou como grau de instrução o primeiro grau incompleto. Em relação à renda familiar 70,0% dos casos afirmaram receber menos de 1 salário mínimo. Quanto ao estado civil 80,0% dos genitores eram casados. 90,0% das mães fizeram pré-natal, 40,0% referiram não terem sido imunizadas contra a rubéola, e nenhuma referiu rubéola na gravidez. 50% das mães referiram consanguinidade com seus cônjuges e 60% relataram exposição a medicamentos na gestação. Catarata congênita foi observada 20% dos familiares. Estrabismo foi encontrado em 15% das crianças e nistagmo em 20%. 15% apresentaram alteração sistêmica. A idade da suspeita diagnóstica variou do nascimento até 7 anos de idade (média 1 ano e 7 meses), e a idade de atendimento no serviço variou de 1 mês a 9 anos (média 3 anos e 3 meses). Opacidade de cápsula posterior foi a principal complicação cirúrgica, ocorrendo em 45% dos olhos operados.

Conclusão

É importante que mais informações e orientações sobre catarata congênita sejam dadas aos familiares e principalmente às gestantes, pois na maioria dos casos a suspeita inicial é feita pela mãe. Essa medida diminuiria o tempo entre a suspeita diagnóstica e o atendimento, favorecendo o prognóstico visual dessas crianças.

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6 a 9 de setembro | Fortaleza | Ceará | Brasil