Código
P072
Área Técnica
Geral
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
Autores
- LUIZA TOSCANO DIAS RODRIGUES (Interesse Comercial: NÃO)
- Jana Luiza Toscano Mendes de Oliveira (Interesse Comercial: NÃO)
- Maria Carmen Toscano Tavares de Araújo (Interesse Comercial: NÃO)
- Walter Mendes de Oliveira Junior (Interesse Comercial: NÃO)
- Margareth de Fátima Formiga Melo Diniz (Interesse Comercial: NÃO)
- Adriano Francisco Alves (Interesse Comercial: NÃO)
Título
INVESTIGAÇAO OFTALMOLOGICA PRE-CLINICA DO OLEO ESSENCIAL DE ORIGANUM VULGARE L., LAMIACEAE
Objetivo
Avaliar a irritação ocular aguda em coelhos, após a administração tópica de óleo essencial de Origanum vulgare.
Método
Coelhos albinos foram foram divididos em três grupos, cada um com três animais, totalizando 6 olhos por grupo, e a diferença entre eles foi a concentração utilizada ( 1, 3 e 9%). Aplicou-se no saco conjuntival, de um dos olhos do animal, uma dose única de 0,1 ml do produto e o olho contralateral foi usado como controle. Analisou-se os efeitos causados pelo óleo essencial na conjuntiva, íris e córnea após 1, 24, 48, 72 horas e no final do sétimo dia após a aplicação tópica. As avaliações oftalmológicas foram feitas com o auxílio de um oftalmoscópio binocular indireto com e com fluoresceína. As reações observadas foram graduadas segundo a escala de Draize. Foram realizados exames anatomopatológicos em todos os olhos estudados no final do experimento.
Resultado
No grupo de animais submetidos à instilação ocular do óleo essencial a 1%, não se observou alterações. O tratamento com o óleo a 3% provocou alteração conjuntival no exame feito em 1 hora, o que foi reduzindo. A administração do óleo essencial a 9% induziu hiperemia conjuntival, não havendo qualquer alteração nos outros tempos de avaliação oftalmológica.
Conclusão
A avaliação contribuiu para conhecer as alterações clínicas na superfície ocular. Desta forma, foi possível classificar o óleo a 1% como não irritante e nas concentrações de 3 e 9% como pouco irritante, tornando possível estudos clínicos, a fim de estabelecer o óleo como alternativa terapêutica em conjuntivites bacterianas.