Código
P123
Área Técnica
Trauma
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
Autores
- CAROLINA OLIVEIRA FELIPE (Interesse Comercial: NÃO)
- ELIZANDRA COLA (Interesse Comercial: NÃO)
- ESTER GONÇALVES DE CARVALHO (Interesse Comercial: NÃO)
- LUIZ GUILHERME MARCHESI MELLO (Interesse Comercial: NÃO)
- EMILIA POLACO COVRE (Interesse Comercial: NÃO)
- LIVIA DA SILVA CONCI (Interesse Comercial: NÃO)
- PATRICIA GRATIVOL COSTA SARAIVA (Interesse Comercial: NÃO)
- FABIO PETERSEN SARAIVA (Interesse Comercial: NÃO)
Título
ASPECTOS EPIDEMIOLOGICOS E TRABALHISTAS DE URGENCIAS OFTALMOLOGICAS NO ESPIRITO SANTO
Objetivo
Determinar o perfil epidemiológico e trabalhista dos pacientes atendidos no Ambulatório de Urgências Oftalmológicas do Hospital Universitário Cassiano Antônio de Moraes (HUCAM), em Vitória – ES, no período de março a agosto de 2016.
Método
Os pacientes foram submetidos a avaliação médica e os dados dos atendimentos cadastrados com a finalidade de estudar a distribuição das doenças oftalmológicas por idade, município, profissão, relação de trabalho (autônomo ou empregado), associação ou não com trauma, emissão de Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), uso de equipamentos de proteção individual (EPI) e uso de lentes de contato. Os casos de trauma foram classificados de acordo com Birmingham Eye Trauma Terminology system (BETT).
Resultado
Foram atendidos 260 pacientes, dos quais 161 homens (61,9%) e 99 mulheres (38,1%). A média de idade da amostra foi de 39 anos. Do total, 107 pacientes (41,1%) sofreram trauma ocular. Destes, 55 (51,4%) foram vítimas de acidente de trabalho, sendo que, durante a ocorrência, 48 (85,5%) não usavam EPI. Não houve emissão de CAT para nenhum dos trabalhadores formais acidentados. As profissões mais prevalentes no trauma foram “agricultor (a)”, “estudante” e “pedreiro”.
Conclusão
Este estudo analisou o perfil epidemiológico e trabalhista dos pacientes atendidos no Ambulatório de Urgências Oftalmológicas do HUCAM. Destaca-se a significativa presença de trauma ocular secundário a atividades laborativas, a grande negligência observada quanto ao uso do EPI, além da subnotificação referida dos acidentes de trabalho.