Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código

P062

Área Técnica

Epidemiologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade de Ribeirão Preto

Autores

  • CAROLINE ZORZETTE PAES (Interesse Comercial: NÃO)
  • CEJANNA CÂMARA SAMAPAIO GERMANO (Interesse Comercial: NÃO)
  • FRANCYNE VEIGA REIS CYRINO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

PREVALENCIA DE ENDOFTALMITE EM CIRURGIAS OFTALMOLOGICAS REALIZADAS EM UM HOSPITAL ESCOLA DA CIDADE DE RIBEIRAO PRETO

Objetivo

Estudar a prevalência de endoftalmites em cirurgias realizadas pelos residentes no Hospital Electro Bonini/UNAERP, avaliando características epidemiológicas, tempo cirurgia-sintomas, tratamento e evolução.

Método

Estudo transversal,descritivo,retrospectiva mediante avaliação dos prontuários com diagnóstico de endoftalmite, entre de janeiro/2014-março/2017, quanto às características epidemiológicas do paciente, causa da endoftalmite, tempo de início dos sintomas, tratamento realizado, resultados de culturas, evolução e acuidade visual final.

Resultado

Foram avaliados 3773 prontuários de pacientes submetidos a procedimento cirúrgico no período de janeiro/2014 a março/2017. Destes, 3323 foram submetidos a cirurgias de catarata, 57 a transplante de córnea, 8 a trabeculectomia e 385 a pterigioplastia. Observados 5 casos de endoftalmite e 2 TASS, simulando endoftalmite. A incidência de endoftalmite foi de 0,0013%. A média de idade dos pacientes foi de 67 anos. O tempo médio cirurgia-diagnóstico foi de 6,5 dias. Os paciente apresentaram acuidade visual (AV) variando de 0,3 a conta-dedos (CD) no momento do diagnóstico. Nos 2 pacientes com AV melhor que CD foi realizada injeção intra-vitrea de antibióticos após cultura da câmara anterior, porém sem melhora e, evoluíram para vitrectomia com antibióticos no per-operatório obtendo AV final de 1,0 e 0,9 respectivamente. Aos 3 pacientes com AV CD foi indicada vitrectomia com antibióticos no per-operatório, obtendo AV final de 0,7 e 0,8.Os pacientes com TASS apresentaram AV no diagnóstico de 0,4 e 0,6, com melhora após o uso de corticoide tópico para AV de 1,0.O uso incorreto dos colírios no pós- operatório foi a causa de três casos de endoftalmites, outros dois casos foram por falta de higiene e uso de lenço nariz-olho.

Conclusão

Segundo a literatura, a prevalência do nosso serviço abaixo da média nacional. Em hospital-escola é um fato considerável e deve-se a fármacovigilância do serviço de infecção hospitalar da universidade e dos adequados cuidados preventivos realizados no estágio pré, intra e pós operatório.

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