Código
P073
Área Técnica
Geral
Instituição onde foi realizado o trabalho
- Principal: Centro de Prevenção e Reabilitação de Deficiência da Visão - PRÓVISÃO
- Secundaria: Universidade de Taubaté - Unitau
Autores
- CARLOS EDUARDO TEODORO VIEIRA (Interesse Comercial: NÃO)
- Marluce Auxiliadora Borges Glaus Leão Borges Leão (Interesse Comercial: NÃO)
Título
O PROCESSO DE RESILIÊNCIA EM IDOSOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL
Objetivo
Ao longo do desenvolvimento humano, os diferentes eventos da vida configuram desafios que requerem estratégias de enfrentamento. Para os indivíduos na fase de vida da velhice, esses desafios podem assumir uma dimensão mais crítica, dependendo da condição de fragilidade que vivenciam, como a presença da deficiência visual. A visão é considerada o sistema sensorial de maior importância na interação do indivíduo com seus contextos de formação e na velhice, a aquisição da deficiência visual implica em risco. O objetivo deste estudo foi investigar como ocorre o processo de resiliência de idosos com deficiência visual adquirida.
Método
Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, do tipo exploratória, que utiliza como referenciais a Teoria Bioecológica e da resiliência. Os pesquisados são oito idosos com deficiência visual que frequentam o Centro de Prevenção e Reabilitação de Deficiência da Visão-Próvisão, em São José dos Campos, Vale do Paraíba Paulista/SP. Utilizou como instrumentos um formulário de características biosociodemográficas e entrevista semi-estruturada, do tipo história de vida focal.
Resultado
A diferença experimentada pelo corpo com a deficiência influencia e sofre influências do processo de resiliência, operando nas mudanças de hábitos e atitudes do idoso nos contextos nos quais interage. A família e o trabalho desses idosos atuam como fator de risco e/ou de proteção à autonomia, independência e adaptação desses às mudanças biopsicossociais que a deficiência exige. Conclui que o desconhecimento desses dois contextos para lidar com a velhice e a deficiência visual emerge como fator de prejuízo ao continuum da vida do idoso, conduzindo-o à condição de maior vulnerabilidade.
Conclusão
Conclui-se que a diferença experimentada pelo corpo com a deficiência influencia e sofre influências do processo de resiliência, operando nas mudanças de hábitos e atitudes do idoso nos contextos nos quais interage. O desconhecimento para lidar com a velhice e a deficiência visual emerge como fator de prejuízo ao continuum da vida do idoso.