Sessão de Relato de Caso


Código

RC047

Área Técnica

Glaucoma

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: ISCMSP

Autores

  • KATIA SANTANA SANTOS (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCAS Almeida Santana (Interesse Comercial: NÃO)
  • Niro Kasahara (Interesse Comercial: NÃO)

Título

REPOSICIONAMENTO DO IMPLANTE DE BAERVELDT

Objetivo

Relatar caso clínico de operação de reposicionamento do implante de drenagem Baerveld

Relato do Caso

Paciente sexo masculino, 18 anos, em acompanhamento no setor de glaucoma da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (ISCMSP) desde o nascimento por diagnostico de Glaucoma Congênito. Já havia sido submetido a Trabeculotomia em ambos os olhos (AO), trabeculectomia em olho esquerdo (OE), além de 2 trabeculectomias e 1 ciclofotocoagulação em olho direito (OD). Em março de 2016, apresentava Acuidade Visual (AV) de 20/300 em OD e 20/200 em OE. Pressão Intraocular (PIO) – tonômetro de Goldmann - 28mmHg em OD e de 14 mmHg em OE. Encontrava-se em uso Travosprosta 0,004% AO, timolol 0,5% AO, dorzolamida 2% AO. Conduta: indicado implante de válvula de drenagem em OD. Realizado implante de Baerveldt (250mm2) em posição temporal superior, sem dificuldades técnicas com visualização do tubo em região de iridectomia prévia ampla. No 1º atendimento Pós-Operatório (PO), o paciente manteve AV prévia em AO, porém com PIO de 30mmHg em OD. À biomicroscopia notou-se posição do tubo atrás da cápsula posterior do cristalino, no vítreo anterior. Conduta: cirurgia para reposicionamento do implante de Baerveldt. No intraoperatório notou-se que a iridectomia prévia dificultava a confirmação da real posição do tubo. O tubo foi retirado do vítreo anterior, sem perda vítrea, e reposicionado na câmara anterior, após nova paracentese mais anterior que a primeira. No PO, paciente manteve AV 20/300 em OD e 20/200 em OE. PIO de 18 mmHg em OD e 20 em OE, mantendo os mesmos colírios em OE e introduzido Timolol 0,5% colirio em OD.

Conclusão

Pacientes com glaucoma congênito podem apresentar alterações anatômicas que, como no caso apresentado, dificultam a avaliação real do posicionamento do implante de Barerveldt no intraoperatório. Exame oftalmológico cuidadoso deve ser realizado no intra e pós operatório de pacientes com implantes de drenagem do humor aquoso para manejo das complicações.

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