Sessão de Relato de Caso


Código

RC192

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade de São Paulo (USP)

Autores

  • BERNARDO RODRIGUES MENDES MORAES (Interesse Comercial: NÃO)
  • EPITÁCIO DIAS DA SIVA NETO (Interesse Comercial: NÃO)
  • PEDRO CARLOS CARRICONDO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RETINOPATIA SOLAR: ASPECTOS FUNDOSCOPICOS, AUTOFLUORESCENCIA E OCT. RELATO DE CASO.

Objetivo

A retinopatia solar é uma afecção traumática da mácula causada pela exposição à energia radiante do sol por curto período de tempo. Relatamos o caso de uma retinopatia solar que foi atendido no HCFMUSP e discutimos aspectos fundoscópicos, de autofluorescência e OCT.

Relato do Caso

Paciente masculino, 26 anos, deu entrada no pronto socorro de Oftalmologia do HCFMUSP, com quadro de embaçamento visual (pequeno escotoma central) em ambos os olhos (AO) há 02 dias da admissão, Referia ter recebido "um chamado de Deus" e olhado fixamente para o sol durante 30 minutos. Negava outros sintomas oculares e sistêmicos associados. Negava história ocular pregressa e comorbidades. Na admissāo, a AVcc era de 1,0 em AO; a PIO de 13 mmHg (OD) e 14 mmHg (OE); a biomicroscopia de AO sem alterações; reflexos fotomotores: normais; motilidade ocular extrínseca: sem alterações. Diante da história clínica e dos achados característicos na retinografia, autofluoresceinografia e OCT macular, a hipótese diagnóstica principal foi retinopatia solar, associado a um quadro de distúrbio psiquiátrico. A conduta adotada para o caso foi observação do quadro oftalmológico e encaminhamento do paciente para o setor de psiquiatria. O paciente manteve acompanhamento ambulatorial, referindo melhora do escotoma central, acompanhado de melhora no OCT.

Conclusão

Retinopatia solar é uma forma incomum de dano macular que ocorre após uma exposição intensa a radiação solar. Na apresentação clínica, os sintomas apresentados mais comuns incluem: diminuição da acuidade visual, metamorfopsia , escotoma central ou paracentral e discromatopsia. Tipicamente , a angiofluoresceinografia é normal ou pode mostrar um defeito em janela. Na autofluoresceínografia, se observa hipoautofluorescência foveal circular bem delimitada com ou sem halo hiperautofluorescente. O OCT demonstra um defeito característico ao nível da junção dos segmentos interno e externo (IS/OS) dos fotorreceptores, hiperrefletividade da MLE, presença de material celular desorganizado entre o EPR e a IS/OS e hiporrefletividade do EPR.

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6 a 9 de setembro | Fortaleza | Ceará | Brasil