Sessão de Relato de Caso


Código

RC188

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Oftalmológico de Sorocaba

Autores

  • GUILHERME AUGUSTO DE ANDRADE LIMA BARBOSA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Hideki Barbosa Hirota (Interesse Comercial: NÃO)
  • Arnaldo Furman Bordon (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RETINOPATIA HEMORRAGICA IDIOPATICA BENIGNA: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar caso de retinopatia hemorrágica idiopática benigna, abordando seus principais diagnósticos diferenciais.

Relato do Caso

Paciente feminina, 37 anos, doméstica, parda, compareceu em pronto-socorro queixando-se de baixa de visão (BAV) súbita à esquerda, sem outras queixas associadas. A paciente não apresenta comorbidades, antecedentes sistêmicos ou oftalmológicos dignos de nota. Ao exame, apresentava-se com AV CC de 20/20 no OD e 20/200 no OE. À biomicroscopia e à tonometria, não apresentava alterações. À fundoscopia era observado um padrão de múltiplas hemorragias retinianas, em todos os níveis (pré, intra e sub-retinianas), esparsas no pólo posterior no OE, não apresentando alterações no OD (figura 1). A angiofluoresceinografia mostrava padrão vascular preservado, com áreas de hipofluorescência por bloqueio, correspondentes às áreas de hemorragia (figura 2). Foram realizadas provas hematológicas, inflamatórias, sorológicas e reumatológicas, sendo todas negativas, bem como não foram observadas alterações em tomografia de crânio. Após duas semanas, a paciente apresentou melhora da acuidade visual, atingindo 20/20 no OE, com posição de cabeça (elevação do mento), uma vez que persistia com perda de campo central de visão (conforme demonstrado na campimetria com perímetro de Humphrey, figura 3). Após um mês, houve regressão das áreas de hemorragias (figura 4).

Conclusão

A retinopatia hemorrágica idiopática benigna se caracteriza por quadros de baixa de visão súbita, unilateral, com regressão espontânea em algumas semanas, não apresentando predileção por raça, gênero ou idade, com padrão angiofluoresceinográfico normal. Constitui um diagnóstico de exclusão, devendo-se afastar condições como discrasias sanguíneas, oclusões venosas, vasculites, síndrome de Terson e retinopatia secundária a Valsalva ou a altitude. A conduta é expectante, uma vez que há melhora da acuidade visual em algumas semanas.

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