Sessão de Relato de Caso


Código

RC157

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HOSPITAL OFTALMOLÓGICO DE ANÁPOLIS

Autores

  • DIOGO PERES DA SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Adriana Ribeiro de Almeida (Interesse Comercial: NÃO)
  • Vinícius Stival Veneziano Sobrinho (Interesse Comercial: NÃO)

Título

Maculopatia Aguda Paracentral após infecção pelo vírus do dengue: relato de caso

Objetivo

Descrever um caso de Maculopatia Média Paracentral Aguda (PAMM) atendido no Hospital Oftalmológico de Anápolis de um paciente com antecedente recente de infeccção aguda por dengue. A PAMM é uma variante tipo 1 da Neurorretinopatia Macular Aguda (AMN) caracterizada por presença de uma banda hiperrefletiva ao nível da camada nuclear interna (INL) na Tomografia de Coerência Óptica (OCT) associada a alterações vasculares isquêmicas retinianas.

Relato do Caso

G.D.C, masculino, 38 anos, veio ao Hospital Oftalmológico de Anápolis com queixa de baixa acuidade visual progressiva associado com mancha escura no olho esquerdo, há 30 dias. Nega HAS, Diabetes Mellitus. Informa quadro de dengue há 2 meses. Ao exame oftalmológico apresentava acuidade visual, sem correção de 20/20 no olho direito e 20/25 no olho esquerdo. A biomicroscopia do segmento anterior não apresentava nenhuma alteração, e a PIO era de 10 mmHg em ambos os olhos. O mapeamento de retina o olho direito apresentava retina normal até a periferia e ao exame de olho esquerdo demonstrava presença de palidez feixe papilo macular de bordos imprecisos. Na tomografia de coerência óptica–OCT em olho direto sem alteração e no olho esquerdo com presença de lesão hiperefletiva em banda em camada nuclear interna associado com sombra óptica posterior de Goldbaum em feixe papilo macular.

Conclusão

A PAMM pode ocorrer após quadro de infecção viral aguda, dentre outras etiologias, pode ser uni ou bilateral, caracterizada por início abrupto de escotoma central ou paracentral e preservação da acuidade visual na sua fase inicial. O objetivo deste estudo é alertar oftalmologistas sobre a suspeita de PAMM em pacientes que apresentam alterações sutis no exame oftalmológico após pródomo de quadro viral como dengue. Essas lesões podem passar despercebidas durante o exame de oftalmoscopia indireta, entretanto, alterações precoces da doença são observadas no exame de OCT.

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