Sessão de Relato de Caso


Código

RC176

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF)

Autores

  • PAULA DE CASTRO PEDROZA (Interesse Comercial: NÃO)
  • VIVIANE DE OLIVEIRA PEREIRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • NEUZA CAMELO RIOS FILHA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO: COMPLICAÇOES OFTALMOLOGICAS GRAVES EM PACIENTE COM DENGUE

Objetivo

Relatar um caso de dengue com manifestações oculares graves, em paciente de 27 anos, do sexo feminino.

Relato do Caso

Paciente feminina, 27 anos, atendida no Pronto Socorro de Oftalmologia do Hospital de Base do Distrito Federal, com queixa de baixa acuidade visual progressiva em ambos os olhos com evolução de três dias. Possui diagnóstico clínico e sorológico de dengue com sinais de alarme, em tratamento. Os exames laboratoriais caracterizam-se por pancitopenia, aumento de enzimas hepáticas, sorologia para sífilis e HIV negativas. Ao exame ocular possui acuidade visual, sem correção, de conta dedos a 2 metros, em olho direito e olho esquerdo. À biomicroscopia mostra-se sem alterações. O fundo de olho apresenta-se, em ambos os olhos, com vítreo transparente, edema macular, grande quantidade de placas subretinianas multifocais, hemorragias retinianas, palidez retiniana no polo posterior, exsudatos algonosos com áreas de vasculite difusas. O OCT de mácula mostra múltiplos cistos intra-retinianos e deslocamento seroso subfoveal, bilateralmente. Baseado no diagnóstico e sintomatologia inicia-se tratamento com corticoide tópico e sistêmico, havendo melhora parcial da acuidade visual. A paciente mantém-se em acompanhamento com a equipe da Retina do Hospital de Base do Distrito Federal em conjunto com a equipe da Clínica Médica.

Conclusão

Distúrbios visuais na dengue são incomuns, mas podem gerar deficiência visual permanente. Dos principais sinais e sintomas relatados na literatura a paciente possui a baixa acuidade visual, hemorragias e lesões intra-retinianas, maculopatia com edema difuso e vasculite. O mecanismo por trás da infecção da dengue e do envolvimento ocular é desconhecido, mas especula-se estar relacionado a um processo imunomediado. O prognóstico para complicações oftálmicas é bom com melhora da acuidade visual e resolução de sinais oculares na maioria dos pacientes sem qualquer tratamento. Uma proporção de pacientes com comprometimento ocular mais grave, como no caso da paciente, necessita de tratamento com esteróides.

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6 a 9 de setembro | Fortaleza | Ceará | Brasil