Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código

P025

Área Técnica

Córnea

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital da Fundação Banco de Olhos de Goiás

Autores

  • MARIANA MIGUEL MONTEIRO (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCIENE BARBOSA DE SOUZA (Interesse Comercial: NÃO)
  • NATALIA BARBOSA DA SILVA LOPES (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANDRE LUIZ GOULART DE SOUZA BRITO (Interesse Comercial: NÃO)
  • LORENA LAVAGNOLI KENUPP (Interesse Comercial: NÃO)
  • NATALIA DE SAMPAIO BRANDAO (Interesse Comercial: NÃO)
  • RENATA MACEDO NABUCO FARO (Interesse Comercial: NÃO)
  • NATHALIA REZENDE DONADIO (Interesse Comercial: NÃO)
  • MAURÍCIO PEREIRA DUTRA (Interesse Comercial: NÃO)
  • THIAGO MIGUEL MONTEIRO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

COMPLICAÇOES DO CROSSLINKING CORNEANO REALIZADO EM HOSPITAL DE REFERENCIA EM OFTALMOLOGIA NO ESTADO DE GOIAS

Objetivo

Descrever as complicações mais frequentes em pacientes que realizaram crosslinking corneano (CXL) entre o ano de 2014 a janeiro de 2017 na Fundação Banco de Olhos de Goiás (FUBOG).

Método

Estudo descritivo, observacional e retrospectivo. Dados coletados a partir dos prontuários médicos de pacientes que realizaram CXL entre o ano de 2014 a janeiro de 2017 na FUBOG. O procedimento de CXL foi realizado seguindo protocolo padrão, com uso do laser UV- X por 10 minutos (FAST). O paciente foi acompanhado com uma semana pós operatória, um mês e após três meses, com exame oftalmológico e topografia de córnea.

Resultado

Total de 73 pacientes analisados e 95 olhos que realizaram CXL. A indicação mais frequente do procedimento foi a progressão do ceratocone (97% dos casos). Dentre os pacientes analisados, 27 eram mulheres e 46 homens, com idade média de 16 anos. O período mínimo de acompanhamento foi de três meses. Dentre as complicações observadas, haze cicatricial foi a mais prevalente, observada em 17% dos olhos e com piora da acuidade visual (AV) em 35% destes. Alergia à riboflavina foi observada em apenas um olho. Infiltrado corneano com área de defeito epitelial persistente sugestivo de ceratite herpética, foi observada em 4% olhos. Houve um caso de infiltrado estéril e outro de depósito epitelial tratado com ceratectomia. Piora da AV não relacionada com as complicações descritas foi observada em 7% olhos. Contudo, a AV foi satisfatória após adaptação de LCR, com apenas um caso de transplante lamelar (DALK). A progressão do ceratocone após CXL foi observada em 10% olhos. O tempo médio de evolução foi de 6 meses a um ano após procedimento.

Conclusão

O ceratocone foi a principal indicação de CXL. A taxa de estabilização do ceratocone no estudo foi de 90%. Apesar de sua eficácia, as complicações ocorreram em 24% dos olhos e a piora da AV foi observada em 13% dos casos de CXL. Contudo, todos os pacientes apresentaram boa AV final corrigida, com apenas um caso de DALK.

Realização

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Apoio Institucional

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Sociedade Cearense de Oftalmologia

61º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

6 a 9 de setembro | Fortaleza | Ceará | Brasil