Sessão de Relato de Caso


Código

RC099

Área Técnica

Oncologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

Autores

  • EMILIA POLACO COVRE (Interesse Comercial: NÃO)
  • LIVIA DA SILVA CONCI (Interesse Comercial: NÃO)
  • elton francisco pavam batista (Interesse Comercial: NÃO)

Título

HEMANGIOMA DE COROIDE E O DESAFIO DO DIAGNOSTICO DIFERENCIAL: RELATO DE CASO

Objetivo

Demonstrar um caso de hemangioma intraocular nodular avançado associado a descolamento hemorrágico da retina,evidenciando a dificuldade no diagnóstico diferencial pelos exames de imagem.

Relato do Caso

APS, 43 anos, masculino, perda da acuidade visual (AV) à esquerda progressiva há 1 ano, associado a episódios de dor ocular à esquerda, evoluindo com piora súbita da dor e da AV. Ao exame apresentava AVl em olho direito (OD) de 20/25 e em olho esquerdo (OE) ausência de percepção luminosa. Na biomicroscopia o OD estava dentro da normalidade, enquanto o OE apresentava hiperemia conjuntival +/4, córnea com edema leve e rubeosis de íris. À fundoscopia do OE observava-se descolamento total de retina, não sendo possível visualização de lesão expansiva. A pressão intraocular era respectivamente 14mmhg/ 50 mmHg em OD e OE. O ultra-som do OE evidenciava membranas móveis de alta refletividade na cavidade vítrea sugestivas de descolamento da retina e presença de lesão sólida expansiva hiperecogênica, em forma de cúpula na região nasal medindo 9.1x10.3 mm. Foram solicitados exames sistêmicos gerais, com resultado dentro do normal e RNM da orbita e crânio, sendo observado lesão expansiva na coroide, com baixo sinal T1 e alto sinal T2, restrição à difusão, importante impregnação pelo gadolínio, associado a descolamento hemorrágico de retina. Foi realizado enucleação do globo ocular, sendo confirmado pelo anatomopatológico o diagnóstico de hemangioma capilar de túnica media.

Conclusão

O hemangioma da coróide é um tumor benigno relativamente raro, que se apresenta de forma circunscrita ou difusa, sendo a ultima normalmente associada à síndrome de Sturge-Weber. Os tumores circunscritos apresentam uma evolução insidiosa com o diagnóstico comumente após o aparecimento de sintomas secundários, entre os 25 e 50 anos de idade. O diagnostico diferencial, inclui principalmente o melanoma de coróide amelanótico e lesões metástaticas, sendo ainda um desafio diagnóstico nos casos avançados devido às semelhanças clinicas e radiológicas dos tumores.

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