Sessão de Relato de Caso


Código

RC143

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Complexo Hospitalar Padre Bento

Autores

  • CAMILA RODRIGUES RIBEIRO DE SOUZA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Andrê Marques Lacerda (Interesse Comercial: NÃO)
  • Carlos Augusto Moya Assis (Interesse Comercial: NÃO)

Título

COLOBOMA BILATERAL ASSIMETRICO – RELATO DE CASO

Objetivo

Descrever o caso de uma paciente jovem, sexo feminino com coloboma bilateral assimétrico de íris, retina, nervo óptico e coróide em OD e de nervo óptico em OE.

Relato do Caso

Paciente sexo feminino, 14 anos, branca deu entrada no ambulatório Geral de Oftalmologia do Hospital Padre Bento de Guarulhos queixando-se de BAV desde a infância em olho direito (OD). Ao exame oftalmológico apresenta acuidade visual com a melhor correção no OD: CD 10 cm e no olho esquerdo (OE): 20/20. Pressão intraocular: 13mmHg no OD e de 12mmHg em OE. Biomicroscopia OD: coloboma de íris evidenciando borda inferior do cristalino e fibras zonulares. OE: normal. Fundo de olho OD: nervo óptico (NO) aberto em contiguidade com extenso coloboma inferior nasal e temporal, com rarefação de EPR superior; OE: NO médio com escavação de 0,8x0,8 e lesão hipercrômica inferior. Realizados exames complementares: Retinografia que corroborou os achados de FO do OD: grande coloboma inferior de retina/coroide emergindo do NO. OCT de papila do OD: não foi possível; OE: demonstrou escavação com assimetria de profundidade, sendo mais profunda inferiormente. Campo visual OD: escotoma completo; OE: não confiável por excesso de falso negativo. Paciente orientada sobre prognóstico, qualidade de vida e sobre a possibilidade de eventuais casos na família, mantém acompanhamento regular neste serviço.

Conclusão

O coloboma se caracteriza por uma malformação congênita relacionada a um defeito no fechamento da fissura embrionária. Pode ser encontrado na forma hereditária ou adquirida, além de muitas vezes se apresentar concomitantemente a diversas síndromes e comorbidades. Esta patologia, dependendo de sua magnitude e localização, pode ser responsável pela visão subnormal dos seus portadores, além de estar, inclusive, associada à cegueira total. Fica evidente, portanto, a necessidade de se estabelecer um diagnóstico preciso de forma precoce para uma investigação completa do quadro, além de uma correta intervenção e orientação dos pacientes acometidos, ressaltando a importância do exame oftalmológico rotineiro.

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