Sessão de Relato de Caso


Código

RC106

Área Técnica

Oncologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Oftalmológico de Sorocaba

Autores

  • RENATA OLIVEIRA CARDOSO (Interesse Comercial: NÃO)
  • FERNANDA TANAKA IASBECK GONÇALVES (Interesse Comercial: NÃO)
  • ADRIANA DOS SANTS FORSETO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

TOMOGRAFIA DE COERENCIA OPTICA DE ALTA RESOLUÇAO (HR-OCT) NO DIAGNOSTICO DE NEOPLASIA ESCAMOSA DA SUPERFICIE OCULAR (OSSN)

Objetivo

Relatar as características tomográficas em um caso bilateral de OSSN.

Relato do Caso

Paciente sexo masculino, 80 anos, recentemente diagnosticado com Alzheimer. Referia crescimento progressivo de “tumor” há 6 meses em olho direito (OD) e há 3 meses em olho esquerdo (OE), já tendo sido tratado com interferon alfa 2B 1.000.000UI em OD por 4 meses em outro serviço. Apresentava acuidade visual corrigida (AVc/c) de conta dedos a 3 metros em OD e de 20/40 em OE. A biomicroscopia do OD mostrava uma lesão sobrelevada conjuntival, de aspecto papilomatoso, acometendo limbo superior das 9h às 3h, que invadia o centro da córnea. Em OE, o acometimento era conjuntival inferior, comprometendo limbo das 3 às 9h. O paciente era pseudofácico, sendo o restante do exame oftalmológico normal. O HR-OCT de ambas as lesões mostrava uma transição abrupta entre o epitélio normal e o acometido, que encontrava-se espessado e hiperrefletivo, e um plano de clivagem entre a lesão e o tecido adjacente, corroborando com a hipótese de OSSN. O OD foi submetido a biópsia excisional pela técnica no-touch (incluindo epiteliectomia corneal), associada a crioterapia e recobrimento com membrana amniótica, sendo no mesmo tempo realizado biópsia incisional do OE. O anátomo-patológico confirmou diagnóstico de displasia epitelial moderada a intensa em OD, sem sinais de invasão estromal e com margens livres, e displasia de baixo grau em OE. Com este resultado foi re-introduzido tratamento com interferon em OE. No 4º mês de pós-operatório, paciente encontrava-se sem sinais de recidiva em OD e em programação cirúrgica para o OE, já que não houve resposta ao tratamento clínico. Sua AVc/c era de 20/50 em OD e 20/40 em OE.

Conclusão

No caso em questão, os achados do HR-OCT corroboraram para o diagnóstico de OSSN, sendo confirmado pelo anátomo-patológico, considerado padrão-ouro. Por tratar-se de um método não invasivo, é importante o conhecimento desta nova aplicação propedêutica para esta tecnologia.

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