Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código

P124

Área Técnica

Trauma

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Fundação Altino Ventura (FAV)
  • Secundaria: Hospital de Olhos de Pernambuco (HOPE)

Autores

  • TIAGO CAVALCANTI DE CARVALHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Manoela Macedo Lobo Estelita (Interesse Comercial: NÃO)
  • Isabela Cristina Gomes Santana (Interesse Comercial: NÃO)
  • Laura Patrícia Ferreira Sabino (Interesse Comercial: NÃO)

Título

TRAUMA OCULAR COM FOGOS DE ARTIFICIO: ESTUDO RETROSPECTIVO DE 5 ANOS EM PERNAMBUCO.

Objetivo

Descrever as características clínicas, demográficas, manejo e perda de função visual das vítimas de trauma ocular provocado por fogos de artifício atendidas nas emergências oftalmológicas da Fundação Altino Ventura e do Hospital de Olhos de Pernambuco, entre janeiro de 2012 e dezembro de 2016.

Método

De forma retrospectiva, foram revisados os prontuários de 215 pacientes e coletados dados acerca de gênero, idade, procedência, mês e ano do acidente, lateralidade, estruturas oculares acometidas e características (mecanismo) do trauma - com base no sistema BETT, além do tipo de tratamento a que os pacientes foram submetidos. Naqueles acompanhados por mais de 30 dias, analisou-se o grau de deficiência visual adquirida, conforme classificação da OMS. Foram incluídas as vítimas cuja entrada na emergência ocorreu entre janeiro de 2012 e dezembro de 2016. Foram excluídos aqueles que deram entrada mais de 14 dias após o trauma.

Resultado

254 olhos de 215 pacientes foram acometidos. 78,14% das vítimas eram do sexo masculino e 88,84% tinham menos de 50 anos na ocasião do trauma, com média de idade de 25,93 ± 18,34 anos. Em 18,14% dos casos o trauma foi bilateral. Mais da metade eram procedentes da região metropolitana, porém dos 25 pacientes de Pernambuco que desenvolveram cegueira, 23 (92,00%) eram do interior do estado (p=0,008). Pálpebras e superfície ocular foram os sítios mais acometidos e 25,58% (n = 55) das vítimas necessitaram de tratamento cirúrgico, 07 das quais foram submetidas a evisceração. Queimaduras, corpos estranhos e contusões foram os principais mecanismos de trauma. Houve um único caso de endoftalmite pós-trauma. Em todos os anos o mês de junho foi o de maior incidência de lesões oculares por fogos de artifício.

Conclusão

Fogos de artifício são importante causa de trauma ocular grave e acometem principalmente jovens do sexo masculino, muitas vezes levando à visão monocular. Medidas preventivas devem ser melhor discutidas e aplicadas a fim de reduzir os danos causados por tais dispositivos.

Realização

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6 a 9 de setembro | Fortaleza | Ceará | Brasil