Sessão de Relato de Caso


Código

RC191

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Instituto Penido Burnier

Autores

  • PAULO DECHICHI NETTO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Márcio Augusto Nogueira Costa (Interesse Comercial: NÃO)
  • Vinicius Clementino Falcão (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RETINOPATIA SOLAR POR TEMPO DE EXPOSIÇAO MINIMA : UM CASO PECULIAR

Objetivo

Relatar um caso raro de um paciente com queixa de escotoma central após exposição em um eclipse solar por curto período de tempo. Ocorrendo retinopatia solar

Relato do Caso

G.G, masculino, 15 anos , procedente de Campinas - SP, solteiro , estudante Antecedentes Pessoais: nega Antecedentes familiares: nega Antecedentes Oftalmológicos :nega AV: OD: 0.8 (sem correção) OE: OE: 0,8 (sem correção) Presença de escotoma central em ambos olhos Biomicroscopia: OD: conjuntiva clara , córnea transparente, câmara anterior formada , íris trófica, ausência de secreção ou reação papilar e folicular. OE: conjuntiva clara , córnea transparente, câmara anterior formada , íris trófica, ausência de secreção ou reação papilar e folicular. Fundoscopia: OD: Escavação fisiológica, bordos regulares, vasos preservados, retina aplicada 360 graus, sem lesões em periferia , mácula com perda do brilho foveal. OE: Escavação fisiológica, bordos regulares, vasos preservados, retina aplicada 360 graus, sem lesões em periferia , mácula com perda do brilho foveal. OCT OD: disrupção da zona elipsóide OCT OE: disrupção da zona elipsóide Após 3 meses paciente retorna apresentando visão de 1,0 em ambos os olhos , porém com queixa leve de escotoma central. Ao OCT Mácula (AO): integridade da camada dos fotorreceptores (zona elipsoide)

Conclusão

A retinopatia solar, geralmente afeta pacientes com exposições prolongadas a luz do sol. Pode ser pela visualização direta ou indireta da luz solar: em eclipses por longos períodos, outros casos descritos referem rituais religiosos onde se passa muito tempo olhando para o sol ou entardecer, usuários de drogas e pacientes psiquiátricos. Em geral a acuidade visual tente a melhorar após 3 a 9 meses. No OCT encontramos ruptura do epitélio pigmentar da retina. A peculidaridade do caso se encontra no baixo tempo de exposição a luz solar descrita pelo paciente. Analisando outros casos na literatura: não é comum em um período curto de exposição ao sol ou eclipse apresentação de lesões na retina e baixa da acuidade visual como as apresentadas no caso

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