Sessão de Relato de Caso


Código

RC210

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Autores

  • CAROLINA DE AQUINO XAVIER (Interesse Comercial: NÃO)
  • Guilherme da Silva Ferreira da Costa (Interesse Comercial: NÃO)
  • Leonardo Medlig de Sousa Cravo (Interesse Comercial: NÃO)

Título

DESCOLAMENTO DE COROIDE SEROSO NA FASE TARDIA DA SINDROME DE VOGT-KOYANAGI-HARADA

Objetivo

Descrever uma rara complicação da SVKH caracterizada por descolamento de coróide seroso tardio unilateral em uma paciente com 40 anos.

Relato do Caso

Mulher, 40 anos, parda, procurou Serviço de Oftalmologia do Hospital Clementino Fraga Filho – UFRJ com queixa de dor e baixa acuidade visual (AV) em olho esquerdo (OE) há 2 semanas. A paciente já era acompanhada pelo setor de uveíte com diagnóstico de Síndrome de Vogt-Koyanagi-Harada desde 1998, com relato passado de zumbido e vitiligo em face. Ao exame apresentava AV com correção (c/c) de 20/40 em olho direito (OD) e movimento de mãos em OE. Biomicroscopia de OD revelou conjuntivas claras, pK’s granulomatosos em 1/3 inferior de córnea, ausência de flare e celularidade, câmara ampla; e em OE reação inflamatória +2/+4 e flare da CA, hiperemia conjuntival, pk’s granulomatosos em 1/3 inferior de córnea, pseudofácica e trabeculectomia superior. PIO: 9/0mmHg. À fundoscopia apresentava em OD coroidose difusa, aumento da tortuosidade vascular, alteração do brilho foveal e OE impraticável por pouca midríase. Ultrassonografia (USG) ocular de OE demonstrava descolamento seroso de coróide em todos os quadrantes. Foi iniciada prednisona 80mg via oral por 2 semanas e dexametasona 1mg/mL de 1/1h em esquema de desmame. Nesse período, houve regressão do descolamento de coróide em OE nas USG evolutivas e melhora progessiva da AV. Duas semanas após o início do tratamento, foi verificada ausência de descolamento de coróide à USG, AV OD de 20/25 e OE de 20/70 e PIO de 12mmHg. Foi feita a redução gradual dos corticóides tópico e sistêmico. Em consulta realizada 2 meses após o início dos sintomas, a paciente apresentava AV c/c de 20/25 em OD e 20/40 em OE.

Conclusão

A raridade da SVKH faz de seu diagnóstico um desafio. Descolamento seroso de coróide na fase tardia da doença é uma rara complicação que apresentou evolução favorável no presente relato. Na literatura pesquisada não houve relatos de descolamento de coróide na fase de reativação da doença, apenas um relato na fase uveítica.

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