Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código

P067

Área Técnica

Estrabismo

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza

Autores

  • GRAZIELLA DE ASSIS MALERBA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Paula Renata Caluff Tozzatti (Interesse Comercial: NÃO)
  • Larissa Santos Concourd (Interesse Comercial: NÃO)
  • Thayse dos Santos Santiago (Interesse Comercial: NÃO)
  • Pedro Alves de Almeida Lins (Interesse Comercial: NÃO)
  • Pablo de Melo Maranhão Pereira (Interesse Comercial: NÃO)
  • Leonardo Cruz Xavier (Interesse Comercial: NÃO)
  • Rafael Scherer (Interesse Comercial: NÃO)
  • Luiz Ricardo Cruz Neves (Interesse Comercial: NÃO)
  • Olga Ten Caten Pies Lameira (Interesse Comercial: NÃO)

Título

PREVALENCIA DE AMBLIOPIA EM CRIANÇAS COM ESTRABISMO NO HOSPITAL UNIVERSITARIO BETTINA FERRO DE SOUZA

Objetivo

Analisar a prevalência de ambliopia em decorrência do estrabismo em crianças no Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza (HUBFS)

Método

Estudo epidemiológico retrospectivo, quantitativo e descritivo. Analisaram-se 312 prontuários de pacientes com estrabismo, atendidos no HUBFS no período de setembro de 2014 a fevereiro de 2015. Critérios de exclusão: Idade < 5 anos ou > 12 anos, prontuários incompletos e presença de outras patologias oculares que pudessem causar ambliopia. Para estatística descritiva foi utilizada a frequência relativa

Resultado

Foram incluídos 106 pacientes (33,97%). A prevalência de ambliopia foi de 54,72%. 52 eram do gênero masculino, sendo 61,54% amblíopes e 54 eram do gênero feminino, sendo 48,15% amblíopes. Dos 78 pacientes com esotropia (ET), 64,10% tinham ambliopia, e dos 28 casos de exotropia (XT), 28,57% eram amblíopes. Dos 64 com estrabismo percebido ao nascer, 56,25% tinham ambliopia; dos 32 pacientes notados entre 1 mês e 3 anos, 62,5% eram amblíopes e em 10 pacientes percebidos entre 4 e 6 anos, 20% tinham ambliopia. Em relação ao início do acompanhamento do estrabismo, dos 26 pacientes que iniciaram entre 0 e 3 anos, 30,77% tinham ambliopia; dos 32 que começaram de 4 a 6 anos, 56,25% eram amblíopes, dos 22 que iniciaram dos 7 aos 9 anos, 63,64% possuíam ambliopia e dos 26 que começaram entre os 10 e 12 anos, 69,23% eram amblíopes. Dos 106 pacientes estudados, apenas 28 (26,42%) já haviam realizado tratamento oclusivo, e destes, 57,14% eram amblíopes

Conclusão

A prevalência de ambliopia em crianças com estrabismo foi alta (54,72%), principalmente por se tratar de uma doença prevenível. Observou-se que quanto maior a idade de início do acompanhamento oftalmológico, maior foi a prevalência de ambliopia e a taxa de pacientes que já haviam realizado tratamento oclusivo foi muito baixa (26,42%). Desta forma, diagnosticar e tratar precocemente é fundamental para melhorar o prognóstico visual e a qualidade de vida da criança

Realização

Realização - CBO

Organização

Arx

Transportadora Aérea Oficial

Latam

Transportadora Oficial

Shuttle

Agência de Transfer Oficial

ClaraTur

Agência Oficial

Naja Turismo

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Cota Platina

Apoio

UNIMED

Apoio Institucional

SNNO
Sociedade Cearense de Oftalmologia

61º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

6 a 9 de setembro | Fortaleza | Ceará | Brasil