Sessão de Relato de Caso


Código

RC148

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: USP

Autores

  • LISSA BELTRAO FERNANDES (Interesse Comercial: NÃO)
  • Rodolpho Takaishi Ninin Matsumoto (Interesse Comercial: NÃO)
  • Sergio Gianotti Pimentel (Interesse Comercial: NÃO)

Título

COROIDOPATIA PUNTATA INTERNA: DIAGNOSTICO DIFERENCIAL E TRATAMENTO DE COMPLICAÇOES

Objetivo

Visa estudar a Coroidopatia Puntata Interna classificada como uma Síndrome dos Múltiplos Pontos Brancos, seus principais diagnósticos diferenciais e discutir o tratamento da membrana neovascular, que pode acometer até um terço dos casos.

Relato do Caso

Paciente feminina, 24 anos, míope, sem outros antecedentes oftalmológicos. Em 15/02/17, apresentou queixa em olho esquerdo de metamorfopsia súbita e escotoma temporal superior com piora progressiva da visão em 1 semana. Acuidade visual com correção de 20/20 e 20/100 . Biomicroscopia: sem alterações em ambos os olhos. Fundo de olho: Olho direito: sem alterações. Olho esquerdo: Evidenciava 4 pequenas lesões branco-amareladas ao nível da coróide no polo posterior e edema macular. Angiofluoreceinografia: áreas puntiformes de atrofia do epitélio pigmentar da retina e membrana neovascular subretiniana clássica na região foveal. OCT: Conteúdo hiperrefletivo subretiniano e irregularidades do complexo EPR. Optou-se pela realização de aflibercept no olho esquerdo em 21/02. Paciente evoluiu com melhora da acuidade visual e da metamorfopsia. Em 21/03/17, a acuidade era 20/20 em ambos os olhos. O OCT evidenciava diminuição do conteúdo hiperrefletivo.

Conclusão

A coroidopatia puntata interna (PIC) é uma condição rara, usualmente bilateral (80% dos casos) e assimétrica que afeta mulheres brancas, jovens, míopes e previamente hígidas. Durante a fase aguda, poucas lesões de 100-300 micra branco-amareladas ao nível do epitélio pigmentar da retina ou coroide podem ser observadas. A doença é assintomática a não ser que uma das lesões acometa a fóvea ou uma neovascularização de coróide (NVC) se desenvolva. O diagnóstico diferencial deve ser feito com as outras síndromes dos múltiplos pontos brancos, e, se associados à NVC, o principal diagnóstico diferencial é com Membrana Neovascular Subrretiniana Idiopática. O tratamento para NVC secundária a PIC foi bem sucedido com Aflibercept, porém, há relatos na literatura do uso de imunossupressores sistêmicos, corticóide intraocular e terapia fotodinâmica.

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