Sessão de Relato de Caso


Código

RC103

Área Técnica

Oncologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Autores

  • KARLA LINCK SCHEID (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARCELO KRIEGER MAESTRI (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO DE HISTIOCITOMA FIBROSO MALIGNO DE CONJUNTIVA

Objetivo

Apresentar um caso de histiocitoma fibroso maligno (HFM) de conjuntiva.

Relato do Caso

Homem, 58 anos, encaminhado por lesão conjuntival em olho esquerdo de rápida evolução nos últimos 3 meses, com episódios de sangramento frequentes e dor moderada a intensa. Referia perda visual nesse olho há mais de 3 anos sem investigação. Informou perda ponderal de 13Kg nesse período, associado a perda de apetite por dor ocular. O exame clínico mostrava lesão conjuntival pigmentada exofítica, necro- hemorrágica, de 2,5cm de espessura, ocupando toda superfície conjuntival, preservando os fundos de saco, impedindo identificação do segmento anterior. O olho direito era normal. As hipóteses diagnósticas iniciais foram carcinoma epidermóide de conjuntiva (CEC) e melanoma de conjuntiva (MM). A tomografia computadorizada (TC) de crânio e órbitas demonstrou lesão expansiva de densidade de partes moles comprometendo apenas região anterior do globo ocular sem invasão orbitária. TC de tórax e abdômen não demonstraram anormalidades, afastando doença sistêmica na avaliação inicial. Foi realizada cirurgia de enucleação do olho esquerdo com margens conjuntivais ampliadas até os fundos de saco. O exame anátomo-opatológico revelou neoplasia maligna de células fusiformes invadindo toda a espessura da córnea, margens cirúrgicas livres de doença. O painel imunohistoquímico (IHQ) afastou CEC por revelar negatividade para Ae1 e Ae3, afastou MM por negatividade para HMB45 e S100; e foi sugestivo de histiocitoma fibroso maligno (HFM) por positividade para Ki67, CD34, vimentina, CD68, e CD10.

Conclusão

HFM de conjuntiva é uma lesão rara, com poucos casos relatados na literatura. Clinicamente pode ser difícil de distinguir do CEC e MM de conjuntiva, necessitando de IHQ para confirmação diagnóstica. O perfil histopatológico e IHQ é semelhante ao do fibroxantoma atípico (FA), porém seu comportamento clínico e tecidual mais agressivo, e relacionado a localização diferente do tecido subcutâneo, aponta para o diagnóstico do HFM.

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