Sessão de Relato de Caso


Código

RC213

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM)

Autores

  • AUGUSTO CARDOSO TREME (Interesse Comercial: NÃO)
  • SAULO COSTA MARTINS (Interesse Comercial: NÃO)
  • ANA MARCELLA CUNHA PAES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

DOENÇA DE VOGT-KOYANAGI-HARADA: AVALIAÇAO DE PACIENTE COM QUEIXAS OCULARES

Objetivo

Relatar um caso de Doença de Vogt-Koyanagi-Harada com início do quadro por manifestações oftalmológicas

Relato do Caso

RGO, 44 anos, masculino, caminhoneiro, natural de União de Minas-MG, procedente de Iturama-MG, procurou o PS da oftalmo-UFTM em janeiro de 2017, referindo BAV em AO há 5 dias, associado a episódios de cefaléia, sensibilidade de couro cabeludo aumentada, vertigem e zumbidos. Negava sintomas dermatológicos e DPE. Não fazia uso de medicações. Ao exame: AVSC CD a 1 metro em AO, tono: 11 mmHg em AO, bio: hiperemia conjuntival leve difusa em AO, pk's endoteliais em AO, RCA (3+/4+) e flare (2+/4+) em AO, FO: DR exsudativo inferior atingindo arcada vascular em AO. Foram solicitados exames (laboratório e imagem), retinografia, OCT, coleta de LCR, prescrito colírios (corticóide e midriático) e internação hospitalar para início da pulsoterapia. Resultado de exames laboratoriais e imagem: NDN, OCT apresentou bolsões de DR seroso em AO, LCR: presença de pleocitose linfocítica e hiperproteinorraquia. Iniciada então a pulsoterapia (Metilprednisolona 1g - 5 dias), alta hospitalar após (em uso de prednisona 70 mg/dia) e seguimento semanal no ambulatório de retina (AV e OCT). Na primeira semana, relatava melhora importante da AV. Ao exame: AVSC 20/60 e 20/80, tono: 12 e 13 mmHg, bio: córnea transparente em AO, RCA (2+/4+) e flare (+/4+) em AO, FO: Presença de pequeno DR exsudativo inferior em AO. OCT: presença de pequena quantidade de líquido intra-retinano em AO. Realizado exame de angiofluor que evidenciou área de hiperfluorescência em região macular por extravasamento de líquido (defeito em janela) em AO. Já na terceira semana de avaliação, apresentava AVSC 20/60 e 20/40(-), tono 14 mmHg em AO, bio: NDN em AO, FO: Retina aplicada, sem DR em AO. OCT: Ausência de líquido intra-retiniano em AO.

Conclusão

A doença de Vogt-Koyanagi-Harada é uma patologia sistêmica, auto-imune, rara, com manifestações oculares importantes e que, se diagnosticada e tratada precocemente, possui bom prognóstico, com o paciente apresentando acuidade visual final satisfatória.

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