Sessão de Relato de Caso


Código

RC141

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HRO - Hospital de Referência Oftalmológica

Autores

  • MILENA SIMOES FREITAS E SILVA (Interesse Comercial: NÃO)
  • GUILHERME LIMA PALÁCIO (Interesse Comercial: NÃO)
  • WENNER PASSARINHO CELLA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

APARECIMENTO TARDIO DE RETINOPATIA POR RADIAÇAO

Objetivo

Relatar um caso de aparecimento tardio de retinopatia por radiação, com manifestação após 10 anos de tratamento radioterápico

Relato do Caso

Paciente com 43 anos, sexo masculino, com queixa de turvação visual leve no olho direito há 15 dias. Referia tratamento radioterápico e quimioterápico há 10 anos para adenocarcinoma de células epiteliais no seio maxilar direito. Ao exame, apresentava acuidade visual corrigida de 20/20 parcial no olho direito e 20/20 no olho esquerdo. A biomicroscopia era normal em ambos os olhos. O mapeamento de retina apresentou alterações apenas no olho direito, mais concentradas no polo posterior, caracterizadas na região da mácula por edema cistóide leve, exsudatos duros e microaneurismas e, na média periferia, por microaneurismas, micro-hemorragias, raros exsudatos algodonosos, vasodilatação capilar retiniana e formação de vascularização colateral com telangiectasias. Foi realizada extensa investigação laboratorial que descartou alterações infecciosas e autoimunes, assim como a presença de diabetes. Devido à acuidade visual preservada, optou-se por conduta expectante, permanecendo os achados inalterados durante os 6 meses de acompanhamento.

Conclusão

Retinopatia por radiação é causa frequente e, às vezes, devastadora de baixa da acuidade visual em pacientes submetidos a esse tipo de tratamento. Geralmente ocorre entre 6 meses e 3 anos após o tratamento radioterápico, sendo a concomitância com a quimioterapia considerada um fator de risco associado. O presente caso revela o aparecimento tardio, após 10 anos de radioterapia, o que o torna bastante incomum. Laserterapia retiniana, corticosteroides e antiangiogênicos intravítreos são opções de tratamento. Neste caso, contudo, por tratar-se de alterações discretas e com pouca repercussão clínica, foi realizado apenas acompanhamento oftalmológico.

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